"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo" - Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Nova chance



Pudera eu alcançar onde estás
Pudera eu olhar em Teus olhos e dizer-te: perdoe-me
Pudera eu voltar e Te entregar novos caminhos:
- tudo te entrego, tudo em mim: refaz?
Pudera eu correr longe deles,
forças me faltam e eles me envolvem.
Um por um, os conto, os odeio,
e fugindo, Tu me encontras
então apaga-os,
porque por mim, morreras.
A cada manhã renovas Tua misericórdia,
sabes que pisarei em falso,
e que de novo clamarei em minha prisão,
e estes grilhões só Tu quebrarás
com a força de Tuas mãos.
Incansavelmente Tu falas:
-Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida,
Ao Pai, só por mim chegarás,
tiro tuas dores, limpo tuas feridas,
e a eternidade te prometo dar.
Como diz o profeta em minha Palavra:
-Senhor, Tu não és homem para que mintas.
Mas Pai, dia após dia te prometo ser fiel,
mas falho diante das minhas dores,
esquecendo-me do Teu sofrimento naquele dia,
naquela cruz maldita, sangrando, morrendo,
como disse no 53, em Isaías:
oprimido, afligido e mui ferido,
e de Ti, os rostos escondendo.
Sem beleza, sem formosura,
boa aparência, nenhuma.
Mesmo desprezado,
rejeitado,
castigado,
em trabalhos experimentado,
Dele nenhum caso fizemos,
mas as nossas enfermidades sobre Si tomou,
 
nossos pecados naquela funesta cruz carregou,
sim, mais que tudo nos amou.


E morrendo, morreu por obediência,
ressuscitando, por promessa feita,
dando-nos a Salvação, mas a todos quantos queiram.
E Ele diz: Venha, faça parte da colheita,
Vida nova te darei, tuas dores curarei.


No meu amor, deleita!
Não endureças teu coração ao meu convite, aceita!
Em nenhum outro água viva acharás,
alegria e paz, só Eu posso dar,
por isso agora te convidando estou,
não espere tardar, pois de braços aberto ainda estou a ficar.

Estou te esperando...
e se agora quiseres que eu mude tua vida, 
nova chance te dou, 
então,
pegue a minha mão, e eu serei teu Senhor,
teu Pai, teu amigo e teu Salvador.
E te protegerei, e te cercarei por todos os lados, 
porque em nenhum outro nome há,
pelo qual possamos ser salvos. 
Texto escrito por: Juliana Peixoto

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